Hoje o meu texto é para você meu querido leitor. Não tem frase de efeito, nem pegadinha para atingir este ou aquele político. Hoje a conversa é direta entre eu e você. Cara a cara, digo, letra a letra, frase por frase. Sinceramente acredito que nossa cidade poderia estar muito melhor do que está. E a “culpa” é sua. Responda honestamente: Você está inserido na realidade de sua cidade? Ou vive uma vida isolada, pacata, acomodada? Qual é a sua atuação social, política, cultural, religiosa, educativa em favor da criança e do jovem de nossa cidade?
Você colabora com os educadores de sua cidade? De que forma é esta colaboração? Como você colabora com a educação das crianças e dos jovens? A educação não acontece somente dentro das escolas. Qual é o seu papel na sociedade? O que você pode fazer para melhorar a qualidade de vida da nossa população? Você conhece os problemas, as dificuldades as necessidades de nosso povo? E as qualidades de nosso povo, quais são?
A sua vida, o seu grupo de amigos, os seus colegas de trabalho, os seus vizinhos desenvolvem alguma ação social? O que está sendo oferecido para as nossas crianças e para os nossos jovens? Você tem alguma coisa a ver com isso? Você, meu caro leitor, tem algum plano, algum sonho, algum projeto, alguma meta para ajudar as crianças e os jovens de nossa cidade? Seus objetivos são claros? O que você vai fazer para melhorar a vida de centenas de crianças e jovens ainda este ano? O que pode ser feito? Você quer fazer alguma coisa ou vai ficar vendo a “banda passar”?
Se você sabe quais são os problemas e nada faz, isso é no mínimo omissão, ou pior covardia. Será que você não pode se juntar a outras pessoas e modificar este quadro negativo? Você tem conversado com seus colegas, vizinhos, amigos e parentes? Qual é a opinião de cada um deles? É possível criar um conjunto de ações comunitárias? Será que estamos preparados para assumir ações comunitárias? Ou é mais fácil e cômodo colocar a culpa nos outros?
O primeiro passo é tomar consciência de que as coisas não vão bem. Logo em seguida agir. Agir coletivamente. Agir com estratégia. Sair do comum. Sair do comodismo. Escolher novas atitudes, novas ações. A partir de nossas pequenas ações individuais poderemos criar grandes ações sociais. E, por meio delas, mudar a história de nossa cidade desenvolvendo novos hábitos. Revitalizando nossas crenças e resgatando valores. Você, querido leitor, não pode terminar esta leitura do mesmo modo como começou! Temos muito que fazer!
José Antonio Braga Barros
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